
O projeto é realizado pelo EMCANTAR e pelo Instituto Algar, viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e em parceria com o Programa Algar Transforma, com as escolas estaduais Lourdes de Carvalho e Professor Ederlindo Lannes Bernardes e as ONGs Casa e Ação Moradia. Conciliando ferramentas tecnológicas a símbolos da cultura popular, um dos vídeos que está sendo produzido pelos participantes é uma adaptação da história "Viuvinha", baseada na brincadeira cantada análoga. As cenas começaram a ser gravadas durante o último passeio cultural dos participantes, no Parque do Sabiá. Agora, nas oficinas na sede do Programa Algar Transforma, eles estão ajustando o roteiro, editando cenas, definindo personagens e iniciando a dublagem. Esse processo de produção está sendo bastante novo e satisfatório para todos. "Acho muito legal trabalhar com vídeo, esta foi a minha primeira vez. Estou gostando de filmar e atuar, é muito divertido", contou Rafaela Luana, de 11 anos.

A história, desenvolvida em duas oficinas, envolve sete personagens, entre eles um super herói, uma mocinha e suas duas irmãs, um pai cozinheiro, um irmão e um porteiro. "Conversando com os amigos, fomos criando a história. Mas aí o Gabriel [outro participante do projeto] chegou um dia com um texto enorme. Foi uma bomba na nossa mão, tinha um monte de coisa lá. Misturamos o que a gente tinha com o que ele escreveu e fomos encaixando nas cenas filmadas", conta Felipe Francisco, 12 anos, também responsável pela ideia de incluir um super-herói no roteiro. "Queremos fazer todo mundo rir. O super-herói da história pede a mão da princesa, depois tenta voar, leva um ‘capote' e grita por não ter conseguido. Vai ficar legal", adianta o garoto, revelando o tom cômico da produção.